Como se tornar uma mãe empreendedora?

É preciso falar a verdade sem romantizações: ser uma mãe empreendedora envolve diversos desafios e, inclusive, muitas assumem essa missão por não haver alternativa. Claro que ser dona do próprio negócio — auxiliada por um sistema de gestão —, trabalhar com o que gosta e ter horários flexíveis é vantajoso.

No entanto, também existe o outro lado da moeda, com o “plus” que as demandas do empreendimento são gerenciadas em paralelo aos cuidados com os filhos. Isso pode exigir mais ou menos presença materna, conforme a faixa etária e de acordo com outras condições da progenitura.

Ou seja, é importante ter isso em mente antes de cogitar se tornar uma mãe empreendedora e saber como driblar os desafios. Por esse motivo, preparamos este post com várias dicas e informações relevantes. Confira!

O que é ser uma mãe empreendedora?

Entrar no mundo do empreendedorismo é se tornar a sua própria chefe. Isso, como dito, traz mais flexibilidade aos horários de trabalho, viabilizando a conciliação com as demandas dos filhos, como amamentar, levar à escola, ao médico etc. 

Afinal, ao trabalhar para outra pessoa, como no regime CLT (sob as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho), é necessário pedir autorização sempre que for preciso se ausentar ou sair mais cedo. Inclusive, muitas vezes, as autorizações só são concedidas conforme a flexibilidade e até a sensibilidade da liderança. Portanto, nem sempre as profissionais são liberadas.

Não é à toa que quase 50% das mães que tiram a licença-maternidade não estão mais no mercado de trabalho depois dos primeiros 24 meses. Os dados são de pesquisas da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Diante disso, o empreendedorismo surge como uma alternativa para que elas tenham renda e continuem no mercado de trabalho. No entanto, apesar das vantagens, em alguns momentos, pode ser necessário trabalhar além do horário comercial e até nos fins de semana. 

Na prática, isso é muito comum no início. Afinal, a empresa dificilmente começa com uma equipe completa e com recursos tecnológicos suficientes — como um sistema de gestão que agilize processos. 

Ou seja, é necessário ter ainda mais disciplina e foco para evitar que a carga de trabalho seja sempre maior que a convencional. Outro ponto de destaque é que as mães empreendedoras lidam com rendimentos variáveis.

Isso significa que, em um mês, elas podem ganhar R$ 10.000 e, no outro, R$ 5.000, oscilando até conforme a sazonalidade

Como ser mãe e empreendedora?

Ao analisar os pontos positivos e os negativos de fazer parte do grupo de mães empreendedoras, você decidiu embarcar nessa missão? Então, lembre-se de que qualquer regime de trabalho envolve desafios e cuidados.

A seguir, fique por dentro de algumas dicas para facilitar a sua rotina!

Foque o meio digital

Há inúmeros empreendimentos digitais indicados para mães empreendedoras, especialmente após a pandemia da COVID-19, que popularizou esse tipo de consumo. No entanto, nem todas as pessoas que desejam se inserir nesse meio sabem usar esses espaços adequadamente para cativar o público.

Assim, para tirar um bom proveito, comece priorizando boas fotografias e descrições detalhadas dos produtos anunciados. Afinal, diferentemente das lojas físicas, não é possível avaliar os itens comercializados com detalhes no ambiente virtual.

Portanto, ofereça o máximo de informações possível e até aposte em estímulos sensoriais para aguçar o desejo. Por exemplo: se você montou um Instagram para anunciar o seu delivery de comida, elabore copys do tipo “tão cremoso que derrete na boca!’’.

Para potencializar as estratégias de marketing digital, à medida que o empreendimento avançar, cogite contratar profissionais especializados, como designers e copywriters. Outra recomendação é investir no tráfego pago e/ou em anúncios de publicidade, pois eles aumentarão a visibilidade do seu perfil e/ou da sua publicação. 

Tenha cuidado com as finanças

Conforme mencionado, via de regra, os empreendedores não têm uma rentabilidade fixa. Essa questão pode ser ainda mais impactante se você trabalha com produtos ou serviços que são mais populares em determinadas épocas do ano. 

Por exemplo: se você decidiu comercializar roupas, é possível que a maior procura ocorra em datas festivas, como no São João, no Carnaval, no Dia das Mães, no Dia dos Namorados, no Natal etc.

Contudo, isso não significa necessariamente que o seu negócio terá problemas para se manter fora desses períodos. Apenas tenha em mente que, para alcançar esse objetivo, é preciso ter disciplina. Um ponto relevante é separar as contas pessoais das despesas da empresa.

Ou seja, gastos com a escola dos filhos, com a babá etc. não podem jamais se misturar aos empresariais. Caso contrário, você tenderá a achar que ganha mais, deslocando-se da realidade e comprometendo finanças indispensáveis para manter o fluxo de caixa do negócio. 

Outra sugestão quanto ao controle das finanças é não gastar ou comprometer tudo que entrou em um período.

Por exemplo: você ganhou R$ 15.000 neste mês? Dilua o valor para os meses seguintes e mantenha parte dele em uma reserva de emergência. Assim, caso os próximos períodos sejam menos lucrativos, você terá condições de se manter.

Invista na sua branding verbal

Branding verbal refere-se às estratégias adotadas por uma marca para passar um tom de voz e uma mensagem determinada para o público. Afinal, focar apenas o conteúdo visual pode ser um desperdício de oportunidades. 

Isso porque a comunicação verbal pode humanizar a empresa e gerar mais comunicação com as pessoas. Uma iniciativa para alcançar esse objetivo é contar a história da marca, o que inclui as batalhas internas, os desafios de ser mãe e empreendedora etc.

É o que fazem as mães empreendedoras de sucesso, como Bianca Dewes, sócia-fundadora da rede Hey Peppers!, e várias outras.

A justificativa para investir no branding verbal é que a sua honestidade e a sua coragem podem atrair a atenção e a empatia do público, principalmente de outras mães. Até porque os desafios da maternidade e de se manter no mercado de trabalho enquanto se tem filhos ganham cada vez mais espaço. 

Faça networking

Você já entendeu que o mercado de trabalho pode ser mais desafiador para quem é mãe. Diante disso, é ainda mais indicado fazer networking, que é uma rede de contatos profissionais. Isso facilita parcerias e outras relações de negócio.

Assim, é mais fácil conseguir a indicação de fornecedores confiáveis, de clientes interessados no seu tipo de trabalho etc. Acredite: especialmente ao se tornar mãe, ter uma rede de apoio — como pai, mãe, amigos etc. — é essencial para zelar pelo cuidado com os filhos. 

A mesma lógica serve ao se inserir no empreendedorismo para elevar a sua visibilidade. Caso contrário, fica difícil conseguir as melhores oportunidades e chamar a atenção dos consumidores.

Quando nasce um filho, nasce uma mãe empreendedora?

Essa é uma das perguntas mais ouvidas pelas mães empreendedoras. Afinal, 75% das mulheres decidem entrar nesse ramo após a maternidade, segundo pesquisas da Rede Mulher Empreendedora.

As explicações envolvem desde a falta de oportunidades no mercado convencional até a possibilidade de trabalhar com flexibilidade. Além disso, muitos empreendimentos podem ser gerenciados de casa, o que possibilita manter uma proximidade maior com os filhos.

Esse critério tem um peso mais elevado ainda quando eles são menores. Contudo, não enxergue o empreendedorismo como uma solução para os problemas da maternidade. Afinal, existem diversos desafios no ramo, o que exige foco e disciplina.

Então, entendeu como uma mãe empreendedora pode ganhar mais dinheiro no mundo dos negócios? Como visto, apesar dos benefícios, o processo não é simples e é necessário lidar com diversas demandas. Bons exemplos são a prospecção de clientes, a gestão financeira, o contato com fornecedores etc. 

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Escrito por

Graduada em Comunicação, com especialização em Marketing Digital. Analista de Marketing, com foco em tráfego orgânico.

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